Foram meses e meses lendo o Sr. Slavoj, terminando agora o ''Em defesa das causa perdidas''. Leituras para um ano ou mais, pesquisa mesmo, mas vale muito milhares de penas. Claro, se tiver simpatia por Lacan, o inexistente
''Grande Outro'' e seus
significantes/significados.
Pontos riquíssimos para o tópico '
'A produção do casal em Hollywood'' (de Titanic a Jurassic Park!), a história familiar de Mary Shelley (construção de
Frankeinstein), trechos de
Carta ao pai por Kafka, Ésquilo, análise (Nicholas Cook) da
9ª sinfonia/Ode a alegria de Beethoven, Lars von Trier (em especial
, Dançando no escuro), Robespierre a Mao, a Revolução (
Thoreauriana) Passiva de Gandhi e mais e mais montões de outras questões abordadas como ainda a ecologia/ciência e os governos populistas da América Latina.
É! Parece um saladão de frutas com alface, mas é em defesa das causas perdidas. Só lendo para compreender a multidisciplinaridade deste filósofo dito ''pop''.
AH, meu deus! eu sei, eu sei
Em relação ao Brasil assume em um dos prefácios, para edição brasileira, ser eurocêntrico (e é mesmo!) e ter pouco conhecimento do país. Em sua cinefilia aguda, poderia incluir os filmes de Sérgio Bianchi, principalmente
Cronicamente Inviável e
Quanto vale ou é por quilo? que remetem bem o pensamento de Zizek
em relação ao marketing social
(ilustra animada sobre o livro Da Tragédia à Farsa) Um dos pouquíssimos diretores de cinema brasileiro que não fazem lirismo da pobreza para ganhar Oscar
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